sexta-feira, 4 de setembro de 2009

As coisas são os nomes que lhe damos;se chamo minha solidão de inimiga,ela será minha inimiga.Mas será possível chamá-la de amiga?Drumont acha que sim:
" Por muito tempo achei que a ausência é falta.
lastimava ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.A ausência é um estar em mim. E sinto-a branca,tão pegada,aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim!" .
Sartre disse: " Não importa o que fizeram com você.O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você."
Se você é o tipo de pessoa que fica se lamentando com " a maldade que a vida está fazendo com você,a solidão", pare...pense....,essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.
O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão,um artifício para evitar o contato conosco mesmos.

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