sábado, 27 de dezembro de 2008

Carlos Sant'Anna

Silêncio

Silêncio. Incrédulos,meus olhos percorrem a vasta extensão de vazio que se concentra ao meu redor. Há somente a falta de tudo no ar. O frio que sinto,prenúncio sub-reptício de ausência da vida. Exorta meus sentidos a procurarem abrigo na poesia. Minha essência divaga no mar revolto das minhas necessidades onde enorme ondas de dúvida e desejo brincam com meu ser. Desamparado,vejo o despertar do medo: Tenho medo do medo.

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Achei,Amei e também me lancei!